quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Preconceito no Século XXI


Qualquer homem que ouse adentrar essa área (Secretariado) será alvo frequente de preconceitos, inclusive por parte dos professores, colegas de classe e trabalho, mesmo que de forma velada. Visto que, erroneamente, secretários, no âmbito privado, têm sua imagem associada à de homossexuais (considerando que a sexualidade deveria ser tópico irrelevante no meio executivo de alto nível); o que dá margem a outro tipo de pergunta carregada de preconceito, e desta vez por parte das mulheres: "mas os homens podem exercer essa função tão bem quanto às mulheres?" Evidentemente que sim. Por um acaso o uso da genitália no exercício desta ocupação é necessário? A pergunta pode causar repulsa, porém é o que se esconde, inconscientemente, por trás da pergunta que antecede a esta. Inegavelmente, homens e mulheres diferem entre si em aspectos intelectivos, como, por exemplo, a inteligência linguística, naturalmente mais desenvolvida nas mulheres e a inteligência emocional mais robusta presente nos homens. Mas tais diferenças intelectivas não excluem o potencial masculino neste ramo.


Lamentavelmente, ao menos no Brasil, o preconceito presente no meio corporativo acaba impossibilitando a contratação de secretários executivos devido ao posicionamento sexista presente em executivos do sexo masculino... Motivo pelo qual existem tão poucos homens atuando no secretariado.
O Secretariado é espaço para Inteligência, não para sexíssimos. Não importa se você é homem ou mulher, ou os quão antiquados e preconceituosos sejam as pessoas à sua volta, sua astúcia sempre compensará todo obstáculo profissional. 

O Homem Secretario


A profissão de secretariado executivo é exercida em sua maioria por mulheres embora se observe um crescente retorno da atuação do gênero masculino ao universo secretarial. O profissional Secretariado Executivo do gênero masculino vem ocupando espaço cada vez mais evidente no mercado de trabalho e na estrutura organizacional, tanto em virtude da demanda de mercado, quanto das necessidades de dinamismo na administração moderna que demonstra o crescimento da referência a este profissional. Nesse contexto, estão inseridos os profissionais de secretariado executivo do gênero masculino. O profissional de secretariado, ao deparar-se com o mercado de trabalho, passa a encontrar estereótipo, sendo consequência da influência social e cultural gerada no histórico da profissão.

Com o aprofundamento da globalização da economia, das necessidades cotidianas e rotineiras no ambiente de trabalho, os mercados se deparam com a evolução da presença de mão de obra masculina na profissão de secretariado. Falar em homens atuando como secretário executivo, remete à ideia de suas competências e os laços culturais que ainda prendem a visão de algumas empresas quanto ao gênero nas atribuições da profissão.

A realidade é essa, os homens estão sendo introduzidos nos curso de Secretariado Executivo. Geralmente eles se encaixam na área de assessoria parlamentar, mas também podem ser visto em grandes empresas. O fato é que a profissão precisa perder o rótulo de feminina. Essa é uma tendência mundial, hoje é raro se falar em profissões que sejam masculinas ou femininas. No próprio curso de graduação em Secretariado Executivo, já é perceptível um número considerável de homens a cada ano. Existe espaço para todos, afinal o que vale é a competência que não e definida pelo gênero sexual.

Ainda existe muito preconceito e ele será batido à medida que a profissão for divulgada, e os estereótipos serão derrubados perante a sociedade.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tipos de Liderança
Freqüentemente a liderança é definida como uma forma de dominação, ou controle, baseada no prestígio e aceito pelo dirigido. Mas, com a evolução das teorias que estudam a liderança, levando-se em consideração as situações, a figura do líder, e mesmo as relações entre líder e liderados, este conceito vem mudando e liderança passa a ser não apenas dominação ou controle, mas um papel assumido, conscientemente ou não, pela pessoa do líder.
A liderança pode funcionar de duas formas: ela pode ser uma autoridade delegada, quando o líder é aquele que possui um cargo de liderança, mas não necessariamente lidera, ou influencia, sua equipe; ou a liderança pode ser uma autoridade natural, quando o líder é aquele que consegue influenciar ou direcionar a equipe sem, necessariamente, possuir um cargo de liderança.
A teoria que define os tipos de liderança de acordo com a personalidade e características do líder é chamada de Teoria dos Traços e foi a primeira a ser desenvolvida a esse respeito. Segundo ela existem os seguintes tipos de líder: o “líder executivo”, o “líder coercitivo”, o “líder distributivo”, o “líder educativo” e o “líder inspirador”. Mas, esta teoria se baseia no pressuposto de que a liderança é uma característica nata do líder. Ela não considera os aspectos referentes às diversas situações enfrentadas pelo líder e sua equipe, quando os variados tipos de liderança podem se suceder (o líder coercitivo, é sempre coercitivo, nunca será educativo, etc.).
Atualmente liderança é encarada não mais como uma característica apenas, mas como um comportamento e, como tal, é algo que poderia ser aprendido. A “Teoria do Enfoque Situacional”, a mais recente, além de abranger essa nova visão de liderança, ainda vai um pouco além, encarando-a como algo que deve ser considerado dentro de um contexto integrado. Não se deve mais focar apenas, o líder, o subordinado e sua relação com aquele, ou mesmo, apenas as situações em que a liderança se insere. Mas todos estes fatores conjuntamente.
De acordo com a nova abordagem da liderança foram traçados estilos de liderança que refletem alguns padrões:
O “Líder carismático”: carisma é uma palavra grega que significa “dom de inspiração divina”. Ou seja, o líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. “Carismáticas” em sua acepção original. Um exemplo deste tipo de líder são os líderes religiosos como Jesus Cristo ou Gandhi;
O “Líder executivo”: é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muitas habilidades técnicas, competência;
“Líder coercitivo”: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre líder e liderado é instável;
O “Líder distributivo”: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói mantendo um posicionamento de “posições e papéis”;
O “líder educativo”, aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos;
O “Líder inspirador”, aquele que raramente precisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Comportamento Organizacional

     O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o proposito de utilizar esse conhecimento para promover a melhoria da eficácia organizacional.


     O comportamento organizacional é um campo de estudos. Essa afirmação significa que se trata de uma área de especialidade, com um corpo comum de conhecimentos. O que ele estuda? Ele estuda três determinantes do comportamento das organizações: indivíduos, grupos e estrutura. O comportamento organizacional aplica o conhecimento obtido sobre as pessoas, os grupos e o efeito de estrutura sobre o comportamento, para fazer com que as organizações trabalham mais eficazmente.
     Para resumir essa definição, podemos dizer que o comportamento organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas fazem nas organizações e de como esse comportamento afeta o desempenho dessas empresas. Como esse estudo está voltado especificamente para situações relacionadas como o emprego, enfatiza-se o comportamento relativo a funções, trabalho, absenteísmo, rotatividade, produtividade, desempenho humano e administração.
     Existe cada vez mais uma concordância de opiniões sobre os componentes ou tópicos que constituem a área de estudos do comportamento organizacional. Embora haja alguma controvérsia sobre a importância relativa de cada um deles, é consenso que o comportamento organizacional inclui tópicos básicos como motivação, comportamento e poder de liderança, comunicação interpessoal, estrutura e processo de mudanças, conflitos, planejamento do trabalho e estresse no trabalho.

       
Secretariado
         Não se sabe ao certo quantos secretárias/secretários existem no mundo, mas de acordo com pesquisa divulgada pela ONU é a terceira profissão que mais cresce no mundo. É um profissional que está cada dia mais requisitado e valorizado.
Sobre a origem da profissão, sabe-se que surgiu nas primeiras civilizações antigas e, historicamente, podemos considerar o ESCRIBA como primeiro secretário.

Já a palavra Secretária/Secretário, de acordo com estudiosos, tem origem no latim e é derivada de palavras que possuem, em seu significado, ligação com secreto, segredo, como Secretarium que quer dizer conselho privado e Secretum que significa lugar retirado. 
       Veremos como uma profissão, que no princípio era exercida por indivíduos de sexo masculino, passou a serem basicamente, exercidos por mulheres e como os homens posicionam-se nas organizações, atualmente, ao exercer o Secretariado.“Segundo Sabino (2004), Alexandre Magno, nas batalhas para suas conquistas territoriais, cercava-se de Secretários, que o serviam não só na composição de seus exércitos, mas também para registar escritos dos acontecimentos dessas batalhas.”
          


 O Escriba é considerado pela História como o primeiro secretário. Estes dominavam a escrita, faziam as contas, classificavam os arquivos, redigiam ordens e recebiam-nas também por escrito, sendo por isso encarregues da sua execução. Eles tinham perfeito domínio do idioma, da literatura e da história do seu país e assessoravam Reis, Imperadores, Filósofos e Líderes. 
         Até ao século XVIII a profissão de secretário era exclusivamente masculina. Só durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) é que as mulheres entraram em força no mercado de trabalho e dez anos mais tarde, após a 2ª Guerra Mundial (1939) havia cerca de 20 milhões de secretárias no mundo. Tendo-se tornado nessa época uma profissão exclusivamente feminina.
Nos nossos dias, muito embora ainda não com muita visibilidade, a profissão já se vai tornando mista, com alguns homens a assumirem o lugar de secretário.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O que é Psicologia?
       
         Psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Entende-se por comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta. O termo psicologia origina-se da junção de duas palavras gregas: psiché, "alma", e logos, "tratado","ciência". O comportamento inclui muito mais que movimentos flagrantes, como os que fazemos ao andar de um lado para o outro, Inclui atividades muito sutis, como perceber, pensar, conceber e sentir. A Psicologia se ocupa de todas as atividades da pessoa total.
        Antigas especulações sobre a alma e a capacidade intelectual do homem foram complementadas desde o século XIX por uma nova ciência, a Psicologia, que estabeleceu métodos e princípios teóricos aplicáveis ao estudo e de grande utilidade no estudo e tratamento de diversos aspectos da vida e da sociedade humana.
        Assim como toda ciência, a Psicologia usa métodos científicos rigorosos e também como qualquer outra ciência, procura entender, predizer e controlar os fenômenos que estuda, neste caso, os comportamentos.
        A teoria psicológica tem caráter interdisciplinar por sua intima conexão com as ciências biológicas e sociais e por recorrer, cada vez mais, a metodologias estatísticas, matemáticas e informáticas. Não existe, contudo, uma só teoria, psicológica, mas sim uma multiplicidade de enfoques, correntes, escolas, paradigmas e metodologias concorrentes, muitas das quais apresentam profundas divergências entre si.